Segundo dia (Montevideu)

Depois de uma viagem longa, nada como o descanso. Ficamos de bobeira no hotel no domingo à noite, estávamos exaustas, sem ânimo para nada, a não ser dormir. A segunda-feira amanheceu linda, sem nuvens no céu, um dia perfeito para caminhadas. Descemos para o café da manhã, não estava incluso no pacote, era simples mas deu para nos alimentar, pagamos US$ 6,00 (por cabeça). Pegamos algumas dicas com a recepcionista, Fernanda é o nome dela, nos explicou como poderíamos chegar à Av. 18 de Julio que fica a quatro quadras do hotel.


Saímos dispostas com o mapa na mão. Andamos um bocado até chegarmos a Plaza Independencia, lá vimos a Puerta de la Ciudadela, e um pouquinho mais à esquerda o Teatro Solis, que por sinal é grandioso, não fizemos a visita guiada, pois só é realizada de terça à domingo, mas entramos na lojinha do teatro para comprarmos uns "regalos". Visita findada e lá vai a dupla aventureira solta pelas ruas de Montevideu até avistarmos um deficiente visual tentando atravessar a rua. Como somos boas meninas, exercitamos a nossa cidadania e ajudamos o senhor a chegar ao outro lado do caminho.








Entra aqui, sai alí, atravessa uma rua, vira uma esquina, eis que chegamos a uma praça, já na Ciudad Vieja, que não me recordo o nome, mais lembro que tinha um Mc Donalds. Então lembramos, que Veo iria adorar esse lugar, aliás, o que vimos bastante foram os arcos dourados da famosa rede de fast food.





Em seguida, paramos na Plaza Zabala e descemos até chegarmos a Rambla onde fica o Porto. Alí, entramos em uma Galeria de arte com obras feitas por vários artistas uruguaios. Eram quadros, cerâmicas, bijoux...todas bem confeccionadas, de muito bom gosto. Voltamos para a Ciudad Vieja e paramos no Museu Histórico Nacional.











Como ninguém é de ferro e saco vazio não fica em pé, passamos em um Restaurante chamado El Copacabana que servia uma comida muito gostosa, pedimos dois omeletes de "queso e azeitonas" acompanhado de "ensalda" (130,00+50,00 do refrigerante). O que nos surpreendeu, foi que eles queriam cobrar 25,00 pesos uruguaios pelo couvert, que é um cesto de pão posto na mesa, sem ao menos termos tocado nele. Queriam nos fazer de bobas, pode? Falamos com a garçonete e ela tirou o valor da conta. Ainda bem!





Conhecemos o Museu Torres Garcia (ingresso 60,00 pesos uruguaios) antes de voltarmos para a Av. 18 de Julio, e continuamos andando, confesso que a minha vontade era de voltar direto para o hotel, de taxi.





Por fim, chegamos ao Mercado de los Artesanos situado na Plaza Cagancha, o bacana desse centro de artesanatos é que você pode comprar em várias barraquinhas e no final tem a opção de pagar tudo de uma vez, com cartão de crédito.


Montevideu é uma cidade tranquila para andar, lembra muito Buenos Aires, mas em proporções menores, tem um povo muito solícito e simpático e que nos deixa boas impressões.


Bem, este foi o nosso dia, estamos agora descansando um pouquinho, depois vamos arrumar nossas coisas, porque amanhã, o próximo destino dessa aventura, é Punta del Este.