Hoje, antes de qualquer coisa, quero parabenizar a minha, a sua e a nossa amiga Goreth pelo seu aniversário. Quero aqui desejar muitas felicidades e muitos, mas muitos anos de vida e saúde para minha amiga de fé, minha irmã camarada! E, que Deus nos permita que todos os anos a gente comemore em um cantinho, de qualquer lugar do mundo, porque deixo aqui firmado que a gente já montou o nosso clube de viagens desde “nova” e que fiquemos velhinhas arrumando as nossas malas. Bem, o dia hoje começou bem cedinho, acordamos às 8h, tomamos café no quarto e brindamos pelo aniversário de Go. Tínhamos comprado algumas coisas para tomar café, já que o hostel não oferecia café da manhã.
Arrumamos tudo e fomos aproveitar o restinho da manhã para conhecer a rambla (orla) de Montevideo. O clima estava ótimo e isso só nos motivou a fazer nosso último passeio antes de partir para o nosso próximo destino, Punta Del Leste. Ficamos procurando a faixa de areia na rambla orla, mas não encontramos, porque na verdade ela serve para correr, andar de bicicleta, pescar e ficar sentando olhando o mar e bebendo chimarrão. E, diga-se se passagem, tudo bem conservado, porém, a galera leva os seus cães para passear e não leva o saquinho para recolher a merda dos animais.
Como nada com a gente é “normal”, estávamos eu e Goreth, sentadas olhando os peixinhos saltarem e as gaivotas nadarem passa um cidadão e pergunta se a gente tinha seda ou erva. Quem guenta gente? Só porque eu sou negra é? E estou com o cabelo trançado, me faz uma maconheira? Me deixe viu. E, o pior que a gente viu essa figura antes, quando estávamos começando o nosso passeio e ele estava tomando banho de mar, lá no meio das pedras. Depois dessa, continuamos a andar mais um pouco, sentamos no banco e tiramos algumas fotos e decidimos voltar porque tínhamos que pegar as nossas coisas para ir para rodoviária, com destino para a nossa próxima cidade, Punta Del Leste.
Chegamos no hostel nos despedimos da recepcionista Fernanda, super simpática e tiramos uma foto com ela. Aí ela perguntou se não queríamos tirar uma foto com a roupa do Candombé, roupa típica de uma manifestação cultural do Uruguai e claro que a gente aceitou e olhem aí o resultado.
Pegamos um taxi do Hotel Ibéria para a rodoviária, onde a corrida custou 100 pesos uruguaios. Nos dirigimos para o guichê para comprar as passagens para Punta Del Leste que custou 167 pesos uruguaios com saída às 12h30, com duração da viagem de 2h.
De cara, o buzu não é “gatinho” não, estávamos acostumadas com o ônibus da Argentina, todo novinho, mas não tinha wi-fi e esse da empresa COT tem e com poltronas super macias, as aparências enganam... A viagem foi tranqüila, quase eu desço na cidade de Maldonado, antes de Punta Del Leste, mas Go perguntou ao menino e ele disse que o nosso destino era a próxima parada. A cidade é pequena, mas é linda!!! Mar do lado e do outro da Cidade, prédios luxuosíssimos, carrões passeando pelas ruas que Ave Maria. Como já dizia Narcisa, aí que loucura!
Mala mesmo de rodinha, é mala né gente?! Então fomos pegar um taxi e o motorista disse que o hostel que a gente iria, era a 3 quadras da rodoviária, mas como a gente estava de malas, não iríamos andando arrastando as malas pelas ruas e perguntamos se ele levaria a gente e prontamente, não somos Angélicas, mas nós só estamos indo de táxi. Fizemos o check-in, pedimos algumas informações de lugares interessantes e passeios que poderíamos fazer durante a nossa estadia na Cidade. O recepcionista Frederick, foi muito gentil e na hora falou de algumas coisas bem legais que poderíamos fazer e nos mostrou no mapa alguns lugares.
Como a estadia é curta, não perdemos tempo. Deixamos as coisas no nosso quarto e fomos bater perna. Paramos para almoçar em um restaurante próximo do hostel e comemos massa, Go pediu raviolli e eu nhoqui. Barriga cheia, fomos fazer a digestão caminhando pela orla.
Primeira parada, monumento de “Los Manos” que fica na praia, depois fomos molhar os nossos pés no mar e salvar Iemanjá, pedimos que ela como mãe cuidasse da gente durante a viagem, né não?! Mãe é mãe em qualquer lugar do mundo.
Continuamos o nosso passeio no centro comercial da Cidade, eis que a gente avista uma sorveteria Freddo e não resistir e comprei um sorvete nos sabores de doce de leite e chocolate com nozes.
As ruas se parecem muito com as de Bariloche, tudo arrumadinho, bonitinho e limpinho. Já era umas 18h30 e o dia estava claro e vimos o sol se pondo, fomos correndo para fotografar o espetáculo da natureza e nos deparamos com a Marina e minha gente, cada lancha que só Jesus! Felizes, voltamos pro hostel para a nossa próxima empreitada, que seria visitar um dos maiores casinos da America Latina, o Cassino Conrad.
Chegamos, vimos o nosso facebook e o blog e depois fomos nos arrumar. Todas cheirosas e maquiadas, fomos ao casino.
Estávamos eufóricas, indecisas para ver se jogávamos ou não, mas se a gente está aqui, então vamos jogar! Gente, quando adentramos no Hotel, ficamos maravilhadas, o chão era forrado com um tapete que a gente pisava e os pés afundavam de tão fofo que era, os quadros, os espelhos, o corrimão, o lustre era tudo o ‘must’. Vimos às luzinhas piscando e entramos, era o casino. Pensem em duas tabaroas?! Éramos nós, uma futucando a outra, e tome apontar daqui e dali e todo mundo olhando a gente e nós nem estávamos nem aí! Somos turistas e podemos pagar mico sem dor na consciência, porque ninguém nos conhece e era pouco provável que iríamos nos bater com aquelas pessoas novamente, digo isso, porque a idade da galera que estava lá, deveria ser uns 60, 65 anos, é isso mesmo, o cassino mais parecia um parque de diversão para terceira idade, com máquinas piscando, coloridas e barulhentas. Fomos procurar um funcionário do casino para nos ensinar a jogar. Primeiro a moeda é dólar e nós só tínhamos pesos uruguaios e tivemos que trocar no caixa 100 pesos que nos rendeu 5 dólares. Dólar na mão, tomamos uma aula de como jogar nas máquinas e a nossa sorte foi lançada, pegamos 5 tíquetes e cada um valia 1 dólar, quantia mínima para jogar. Primeiro jogou Go, já que era a aniversariante e começou bem ganhando alguns pontos extras, mas não passou disso. Já eu, na minha segunda rodada, joguei e comecei a ganhar bônus, mais bônus e mais bônus. Troquei de máquina e continuei a ganhar mais bônus, e meus amigos, o jogo que eu apostei U$1,00 (um dólar) ganhei U$10,00 (dez dólares)! Lucro de 100%, isso mesmo e pensa que eu continuei?! Porra nenhuma, tirei o ticket da máquina e fui pro caixa pegar o meu dinheiro, porque gastamos 5 dólares de fica e ganhamos 10 dólares, recuperamos o que investimos e mais um pouco e para a primeira vez não é nada mal.
Final da história,nós saímos alegres e saltitantes e com 10 dólares nas mãos! Sorte de principiante, não somos Pepsi, mas pode ser. E, na saída fomos tirando fotos de tudo que é canto do Hotel, já que era proibido tirar fotos dentro do Cassino. Por hoje é só! Ou melhor, foi tudo isso. Besos e até amanhã.
Estou adorando. Vocês tem que admitir que esta viagem está bemmmmmm cultural né não? Ai que saudade do Freddo. Engordem essa grama por mim.
ResponderExcluirContinuem frenéticas.
Beijos,
LOVE Us.