sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Saideira de Colonia del Sacramento

Hoje o tempo quis nos pregar uma peça. Quando acordamos o céu estava fechado, chovia muito e parecia que ficaria assim o resto do dia. Ficamos desanimadas, fazer o quê, não é? Não podemos brigar com as forças da natureza. Mesmo assim, levantamos para tomar o café da manhã. O desayuno é servido no pátio do hostel, que é coberto com uma lona que já está com o prazo de validade expirado, não dava pra saber de chovia mais debaixo da lona ou fora dela. Sentamos em uma mesa bem no cantinho do pátio e ficamos lá.

A chuva insistia, e como não tínhamos alternativa, voltamos para o quarto e ficamos lá de bobeira. De repente, não ouvimos mais gotas caindo no chão. Parece que os anjos ouviram as nossas preces e intercederam junto ao São Pedro para parar com a chuva. A animação voltou a reinar, nos arrumamos e... rua!








Já sabíamos direitinho o que fazer. Ontem quando chegamos, demos uma voltinha no centro histórico para fazer o reconhecimento, e hoje, fomos realmente conhecê-lo. Lembra muito a cidade mineira de Ouro Preto. Muitos casarões do período Colonial, o chão de pedra irregular, as ruas limpas e floridas.








Adquirimos um ingresso para o circuito de Museus. O bacana é que com 50,00 pesos uruguaios (aproximadamente R$ 5,00) você tem direito a visitar 7 Museus. Começamos com o Museu Municipal, que tinha exposto louças, vestimentas da época, armas, artigos de montaria, panelas, peças paleontológicas e alguns artefatos indígenas. Vizinho está localizado o Museu Casa Nacarello, é uma casa portuguesa que ainda conserva as paredes e parte do piso original, na verdade retratava rotina de uma casa do início do século XVIII, tinha exposta uma cama de casal com jogo de lençóis antigos, camas de solteiro feitas de madeira e couro, e tinha uma cozinha rudimentar, com uma pia de pedra e fogão à lenha baixo, ficamos imaginando duas coisas, primeiro que as mulheres naquela época deviam sofrer de bico de papagaio, pois cozinhavam curvadas, e segundo, como as pessoas eram nanicas, pois tínhamos que baixar nossas cabeças quando passávamos através das portas.










Saímos em busca dos demais museus, e passamos pelo Farol para conhecer. Pagamos 15 pesos para subir, lá em cima gelava nossas mãos, mas se tinha uma vista maravilhosa de parte da Cidade e do Rio Prata. De quebra, um gaiato que trabalha no Farol, chamado Matias, queria tirar uma casquinha nossa e ainda por cima, queixou uma foto, vê se pode??? Na saída do Farol, um outro gaiato deu uma paquerada em Indira que vocês precisavam ter visto. Mais adiante, conhecemos o museu Naval. Este não faz parte do circuito, e tivemos que pagar 10 pesos uruguaios.




Paramos para almoçar em um restaurante chamado Dom Pascoal, comemos um ravióli delicioso. A comida é barata, mas o garçom que nos atendeu, estava com a cara de poucos amigos, acho que ele tinha brigado com a namorada e tinha dormido de calça jeans (hehehe).







Seguimos a nossa visita cultural e entramos no Museu Português, em seguida no Museu do Azulejo, no Arquivo Histórico Regional e o Museu Indígena (que só tinha pedra). Tinha o sétimo museu que é o Espanhol, porém, ele está fechado, está passando por reforma. Paramos um pouquinho para tomar sol, como é beira de rio, venta-se muito. Em seguida, voltamos para o Albergue para descansar e sair mais tarde.

Terminamos a noite na Freddo, não foi para tomar sorvete, pois a noite estava muito fria, mas experimentamos o chocolate caliente que vem acompanhado de uma bolinha de sorvete de "dulce de leche", e saboreamos sanduíche e torradas com creme de queijo.







Pois bem, de barriguinhas cheias voltamos para o albergue para arrumar a mala mais uma vez, já que amanhã, estamos de volta à Montevideo. Então, fiquem ligados para o próximo capítulo

Besitos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário