Fala galera!
Depois de um domingo agitado, chegamos no hostel hiper cansadas. Dieguito, nosso amigo argentino, foi dez!!!
Bem, como Veo havia postado, estava desesperada, pois só tinha AR$ 50,00 na carteira, para passar até a sexta-feira. Precisava encontrar com extrema urgência uma agência do Banco do Brasil, ou então, ficaria dependente das meninas durante esse período, aumentando ainda mais a minha dívida. Acordamos cedo, depois do café, saímos em peregrinação.
Andamos umas dez quadras, até chegarmos a Calle San Martin. Ufa!!! encontramos a bendita agência, que na verdade é bem escondida, fica no segundo andar de um edifício. E o que me deixou mais feliz ainda, é que tinham outros brasileiros na mesma situação em que me encontrava...duros!!!
Quando cheguei a agência, eis a decepção: soube que ali só fazia atendimento à pessoa jurídica, se eu quisesse dinheiro, teria que ir até o caixa rápido da rede Link, que é igual ao Itaú aqui, tem um em cada esquina. Fui ao caixa junto com Verônica, só que entramos pela agência, aí, um segurança que devia usar ferraduras, ao invés de sapatos, com a maior grosseria disse que o acesso ao caixa deveria ser pela outra porta. Vocês precisavam ter visto Véo rodando a baiana, literalmente. Em alto e bom som, deu uma baixa no hermano e ainda o chamou de palhaço.
Em seguida, fomos resolver a segunda tarefa do dia, que era recuperar a máquina fotográfica de Indira. Sim, a bonita ficou tão encantada com a bóia oferecida pela Chevallier (na viagem de Mendoza para Buenos Aires) que depois de tirar várias fotos acabou esquecendo na poltrona. Então fomos a Estação do Retiro, chegando lá passamos no guichê da empresa, mas não adiantou muita coisa. Foi aí que resolvemos ligar, Verônica que é a nossa tradutora oficial, ficou encarregada da missão. Gente, foi de dar raiva, o infeliz que atendeu, fez pouco caso da situação. Véo ficou pendurada no telefone aguardando o responsável pela limpeza dos ônibus, e ouviu os babacas rindo. Na esperança de resolver tudo, eu e Indira fomos até a plataforma de embarque falar com alguns funcionários, mas não adiantou muito, pois um engraçadinho disse que só iríamos encontrar um noivo na garagem da Chevallier, que fdp, feio de dar dó.
Indira jogou pro alto, vai uma e vem outra melhor ainda, afinal, ela tá pagando.
Para esquecermos todos esses problemas, fomos fazer a melhor coisa que temos feito depois que chegamos aqui, compras. A Córdoba, nos esperava. Pegamos o ônibus n° 140 para chegarmos à rua dos outlets. Foi um tal de entrar e sair de lojas, mas, dessa vez, só compramos bolsas, estava até tocando música baiana na loja, só as melhores do carnaval de Salvador, assim matamos um pouco a saudade da nossa terrinha.
O tempo que andamos não foi suficiente para conhecermos todos os estabelecimentos, por isso marcamos uma nova ocasião para visitarmos a Córdoba. Na volta para casa, nos perdemos, quer dizer, passamos do ponto. Dois senhores viu o nossas caras de assustadas e nos ajudaram, desceram conosco no Terminal de Ônibus do Retiro, disseram que não era para nos afastarmos muito, pois atrás da estação tinha uma favela, e que naquele horário era muito perigoso. Resolvemos voltar de táxi, e como Deus está sempre nos acompanhando, chegamos no albergue muito bem protegidas!!!!
E essa foi a nossa segunda-feira em Buenos Aires. Amanhã tem mais novidades para vocês. Beijocas.
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