O frio aqui continua comendo no centro, ou melhor, no corpo todo! Mas, a cidade de Bariloche é muito, mas muito linda, então nós não nos deixamos derrotar por ele e fomos para o nosso passeio, que tinha como destino o Cerro Campanário, onde Marcos, funcionário do Hostel nos indicou e que não poderíamos deixarmos de ir, porque a visão de lá de cima da serra era maravilhosa, como ele nos indicou a aventura do dia anterior, fomos na esperança que seria mais um passeio inesquecível e realmente foi. Ele nos deu o mapa e a linha de ônibus que pegaríamos para chegar ao local a ser visitado.
Então levantamos às 9h30 e fomos nos arrumar para tomar o café, depois voltamos para pegar as nossas coisas, acertamos as nossas contas, o que mais estamos fazendo (rsrsrsrs) é um tal de paga ali e deve aqui, que pelo amor de Deus, mas até agora está indo tudo bem, enquanto tivermos dinheiro para pagarmos umas as outras, tá lindo!
Saímos do hostel às 13h e descemos para o ponto de ônibus, pegamos a linha nº 20, o valor da passagem foi 6,00 pesos (R$ 3,00). A duração da viagem foi de aproximadamente 30 minutos, ficamos ligadas na chamada do motorista, que, diga-se de passagem, tinha um ventilador bem na cara dele e nós nos perguntamos: Pra que aquele ventilador gente?! No frio daquele? Mas, tudo bem que estava desligado e, também o buzu tinha um retrovisor de pitibitoca (kkk). E, como Marcos nos tinha dito, quando chegou o local ele gritou: CAMPANÁRIO! E nós descemos.
Reunimo-nos para decidir de que forma subiríamos o Cerro, tínhamos três opções, subir andando e descer de teleférico, subir de teleférico e descer andando ou subir e descer de teleférico. Adivinha quem subiu e desceu de teleférico?! Quem, quem, quem?????? A nossa triatleta Verônica!
Eu, Sy e Go decidimos subir andando, a caminhada duraria aproximadamente, 40, 50 minutos de subida. Pela primeira vez na Argentina eu suei minha gente, o caminho era lindo, a cada instante que parávamos para descansar, tínhamos uma vista linda das montanhas e do rio Huaipi. Eu e Go lembramos das nossas caminhadas no Capão e vamos marcar pra fazermos uma trilha de 3 dias, mas só quando rolar um feriadão...
Voltando a caminhada, tínhamos acertados com Veo que ela nos esperaria, logo na saída do teleférico, mas não foi isso que aconteceu. Chegamos e nada de Verônica, logo nos esquecemos dela, porque a vista era fantástica, tratamos de começar a tirar várias fotos das paisagens, fomos pra um canto, pro outro e haja tirar fotos! Eu me lembrei do Rio de Janeiro, porque a visão era de montanhas e água por todos os lados! E o visual gente.... Vejam alguns fotos abaixo.
Depois do impacto, a pergunta que não quer calar: Cadê Verônica gente?! Será que ela não subiu com medo do teleférico? Vamos pro outro lado e logo avistei um café e disse as meninas: Ela deve estar lá dentro sentadinha, comendo alguma coisa... Mas não estava, quando eu estava descendo as escadas da cafeteria, ouvi uma voz que vinha lá do alto e era ela. Brigou com a gente, que ficou esperando a gente pra bater foto no final da trilha, blá blá blá, blá blá blá!
Pois bem... Depois do reencontro, fomos tirar mais fotos e depois paramos para comer na Cafeteria e minha gente, tudo era gostoso! Tudo era big, a Medialuna (croissant), torta de chocolate que D-E-L-Í-C-I-A! Pra mim foi o melhor lugar que comi aqui na Argentina até agora.
Pronto. Todas abastecidas e felizes tentamos ir para a próxima parada, que seria a Colônia Suiza, mas o buzu demorou muito pra passar então decidimos voltar pro Hostel para resolvermos as nossas vidas, tipo passagens para Mendoza, hospedagem e arrumar mais uma vez as nossas mochilas e malas, que a cada Cidade visitada, ficam mais pesadas... A La plata está ficando escassa.
Chegamos ao Hostel e resolvemos todas as nossas pendências. Fomos tomar banho e depois todas foram pra área de convivência, utilizar a internet para falar com os seus amigos e familiares e assistir TV até dar o horário para a janta, que só era servido a partir das 21h. Nesse espaço de tempo, outros hóspedes chegaram e entre um olhar e outro, uma risada e outra, começamos a fazer novas amizades e dessa vez de galera! Conhecemos primeiro um casal argentino, Cristian e Sônia (louca gente! Mas muito alto-astral), depois veio Lucas, um outro Argentino, que tinha um amigo Canadense e outro Colombiano. Pronto! Amizades feitas, decidimos ir todos juntos jantar! A torre de babel estava formada! E, pra completar, sentamos numa mesa que estavam dois canadenses (pai e filho).
Entre uma conversa e outra, falamos que Goreth estaria fazendo aniversário no dia 12/04, então Sônia decidiu fazer uma festa para comemorarmos, no hostel a meia-noite e um minuto. Fizemos uma vaquinha para comprar bebidas e os argentinos inventaram de fazer uma bebida típica deles, uma tal de Fernet (que levava como ingrediente coca-cola, fernet que é uma mistura de ervas e gelo). Pense num negócio ruim, amargo pra PIIIIIIIIIIIIIIIIIII. Só quem encarou a bebida foi Synara e Vel, e eu e Go enchemos o copo de coca-cola. Diga-se de passagem, eu só experimentei.
Chegou o momento dos parabéns e que PARABÉNS! Foi cantado em quatro línguas (Espanhol, Português, Inglês e Francês) Foi lindo! Depois dançamos Quarteto, uma dança típica da região de Córdoba e o pior vocês não sabem, um dos cantores mais famoso do ritmo, é a cara de Luiz Caldas e a roupa era verde e amarelo!!! M-I-S-E-R-I-C-Ó-R-D-IA! Mas a farra foi muito boa! E, nós ensinamos a dança da bicicletinha, foi um sucesso (kkk).
O saldo da festa foi extremamente positivo para Veo e Go... Viva a Argentina e a Colômbia! E quem souber, morre!!!!!!! Eu e Synara fomos dormir, já que o dia seguinte seria longo, já que viajaríamos às 16h40 e o check-out era às 11h e por causa da festa de aniversário, fomos dormir muito tarde.
Foi chegada a hora de partirmos. Acordamos e fomos arrumar o resto das coisas e fomos tomar o café da manhã com os nossos novos amigos! Trocamos e-mails, acertamos encontros, compramos umas bijouterias, várias fotos da galera e finish.
A nossa despedida com o nosso quarto elemento (Synara) foi emocionante... Foi beijo pra lá, abraço pra cá e algumas lágrimas, mas logo, logo estaremos todas juntas em BsAs.
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