Fala galera!!!
Nosso segundo dia em Mendonza começou bem cedo. Como não gostamos do outro hostel, que mais parecia um albergue mantido pela prefeitura onde alguns moradores de rua vão passar a noite, resolvemos fazer nossa mudança. Pra começar, o celular de Veo estava descarregado, e estavamos sem o bendito adaptador de tomadas, então acordamos na marra mesmo. E conseguimos!!!!
Nos arrumamos logo, pegamos nossas bagagens que a cada dia ficam mais pesadas por conta dos presentes e encomendas, e saímos pelas ruas de Mendonza. Eram umas 7h15m da manhã, mais o sol não tinha dado as caras ainda. Foi engraçado, eu e Veo chamamos a atenção por causa das malas, era um ruído insuportável, e Indira ia na frente desfilando com sua mochila. Só assim eu e Veo chamamos a atenção, pois tá difícil concorrer com Indira.
Chegamos a nossa nova casa, deixamos as coisas e aguardamos a van da excursão. Fomos conhecer a Cordilheira dos Andes. No veículo, encontramos quatro israelenses (duas Mayas, Shiran e a dorminhoca que não lembro o nome) que ficaram encantadas quando falamos que eramos de Salvador. Elas tinham passado o carnaval lá, e só cantavam uma música: REBOLATION.
A viagem seguia tranquila, com paradas para fotos, e o frio nos congelando. Paramos em uma ponte antiga (cujo o nome não recordo), mais adiante, uma paradinha para ver a parte sul do Cerro Aconcágua. Lá estava ele coberto de neve, lindo!!!
Chegamos ao Cristo Redentor (o nosso é bem mais bonito), subimos 4.000 metros (de carro claro!!!!). O Cristo fica na fronteira com o Chile, estávamos em dois lugares ao mesmo tempo. Pensem em um frio. Segundo informações, o termômetro estava marcando 0 graus. A reação foi instantânea, meus ouvidos doeram, os lábios de Indira congelaram e os dedos de Veo por sorte não caíram. A parada era de 20 minutos, mas não ficamos o tempo todo. Todos que estavam na excursão correram para a Van, até o suiço (que Indira batizou de Muchacho Solitário)que deve estar mais acostumado com o frio, amarelou nessa hora.
Descemos o Cristo, eis que no meio do caminho a grande surpresa!!!!
Estavam nos esperando. Advinhem quem???? A Polícia.
Pararam a Van. Descemos um a um para a revista. Todos tivemos que abrir as bolsas para a averiguação. De nós três, Indira foi a primeira a ser revistada, em seguida Veo até chegar a minha vez. Depois de todos os passageiros revistados, foi a vez o carro. Até que os policiais encontraram o que queriam, uma bendita mochila, que havia sido perdida por algum babão.
Por inocência, ou não, o motorista da nossa Van achou o diacho da mochila e pôs no carro, alguém viu e denunciou. Não teve outra escolha, por causa disso, o nosso passeio pela Cordilheira dos Andes havia terminado alí. Voltamos todos para Uspallata, escoltados pela Polícia. No caminho, deu vontade de visitar o baño. Paramos em um outro posto policial para tirar a água do joelho. Dessa vez, descemos, eu, Indira e um argentino que parecia com o Saulo da Banda Eva, o nome dele é Christian e estava acompanhado da mulher(Stella). Ao entrarmos no posto estavamos acompanhados de um dos policiais, muy hermoso, mas não nos deu ousadia, nem olhou pra gente.
Chegamos, enfim, a delegacia. O motorista foi prestar depoimento junto com o guia, e nós fomos fazer um pique-nique no jardim dos policiais com as israelenses regado a doce de leite e biscoito de água e sal. Mas isso não acalmou nosso estômago. fomos procurar um restaurante.
Depois de mais de três horas perdidas, entre a parada no Cristo Redentor até a liberação na delegacia, conseguimos finalizar nosso passeio. Sim! teve happy end, voltamos para o que seria a última parada, a Puente del Inca. Segundo o guia a água de lá, que jorra das profundezas cuja temperatura varia entre 35 e 40 graus, é medicinal, e que cura até sífilis. Caso alguém precise, é só falar, estamos aceitando encomendas.(rsrsrsrsrsrs)
Chegamos em Mendonza as 22:00, cansadas, eu sem querer ver mais nenhuma mochila e carro de polícia.
Beijos para todos!
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