quarta-feira, 21 de abril de 2010

ARGENTINA SITIADA POR BRASILEIROS!

Salve, salve Comunidade!!

Tudo bem com vocês? Pois nós estamos ótimas! Como está escrito no título do post de hoje, a Argentina está LOTADA de tupiniquim, é isso mesmo, por onde nós passamos, só tem brasileiros por todos os lados! Mas especificamente da região sul e sudeste do país. Foram pouquíssimas vezes que encontramos o povo do nosso nordeste. Aqui quando falamos que somos da Bahia, o povo só falta nos jogar pra cima... E adivinha o que o povo quer saber?! Sobre o nosso carnaval, nós falamos que é o melhor do mundo e que estávamos esperando eles no próximo ano de braços abertos. O governo da Bahia deveria nos pagar pela propaganda (rsrsrs). Aliás, só dá propaganda vendendo todas as regiões do nosso país. Vimos fotos de Praia do forte, Pelourinho, Porto Seguro e Rio de Janeiro.










Rio Tigre

Então, hoje fomos fazer o passeio do Rio Tigre (poluído que só), onde pegamos o metrô e fomos até a estação ferroviária e pegamos o trem. A viagem durou cerca de 40, 50 minutos. O balanço do trem nos deu um soninho... Que maravilha de viagem. O valor da passagem foi apenas $2,70 (R$1,35) ida e volta. Se tem uma coisa que aqui funciona muito bem é o transporte, eles têm trem, metrô, coletivo, táxi e tem a opção de alugar bicicleta e ir a pé.

Mas, voltando para o nosso passeio, Tigre é um município e é uma coisa linda! Parece uma cidade européia, a estação do trem é uma coisa fofa, arborizadas, limpa e com o jardim florido que chega dar inveja a muitos jardins particulares.

Chegamos e fomos logo ver quanto custava o passeio pelo Rio Tigre, onde pegaríamos um catamarã para fazer um passeio pelo rio. Então, pagamos o passeio que custava $35,00 pesos, mas como tínhamos o ticket do trem, pagamos $30,00 pesos (R$15,00). A duração do passeio foi de 1h. Passamos por vários condomínios que ficam ao longo do rio, de vez em quando aparecia um puxadinho (Favela ê favela, eu sou favela!). Na verdade o passeio só valeu mesmo pra conhecermos mais uma cidade argentina e pela delícia de viajar de trem, porque fora isso, NADA DEMAIS! Como somos turistas, tudo tá valendo e pelo preço... Né não?!




















Depois do passeio decidimos almoçar e adivinha o que Veo queria comer?! Ganha um alfajor quem adivinhar. Mc Donald´s! A bonita não pode ver um m amarelinho que os olhos chegam brilham, acho que na próxima viagem ela vai pra terra do Tio Sam. Eu e Gó comemos uma raviolli que estava uma delícia só. Depois fomos dar um passeio para ver se tinha alguma coisa que agradasse a gente, um imã de geladeira ou qualquer besteirinha interessante, mas não achamos nada!! Graças a Deus! Tomamos um pouco de sol sentado na praça e depois partimos em retirada para casa.

Amanhã tem mais !!

Beijos.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Segunda-feira em Buenos Aires

Fala galera!

Depois de um domingo agitado, chegamos no hostel hiper cansadas. Dieguito, nosso amigo argentino, foi dez!!!

Bem, como Veo havia postado, estava desesperada, pois só tinha AR$ 50,00 na carteira, para passar até a sexta-feira. Precisava encontrar com extrema urgência uma agência do Banco do Brasil, ou então, ficaria dependente das meninas durante esse período, aumentando ainda mais a minha dívida. Acordamos cedo, depois do café, saímos em peregrinação.

Andamos umas dez quadras, até chegarmos a Calle San Martin. Ufa!!! encontramos a bendita agência, que na verdade é bem escondida, fica no segundo andar de um edifício. E o que me deixou mais feliz ainda, é que tinham outros brasileiros na mesma situação em que me encontrava...duros!!!

Quando cheguei a agência, eis a decepção: soube que ali só fazia atendimento à pessoa jurídica, se eu quisesse dinheiro, teria que ir até o caixa rápido da rede Link, que é igual ao Itaú aqui, tem um em cada esquina. Fui ao caixa junto com Verônica, só que entramos pela agência, aí, um segurança que devia usar ferraduras, ao invés de sapatos, com a maior grosseria disse que o acesso ao caixa deveria ser pela outra porta. Vocês precisavam ter visto Véo rodando a baiana, literalmente. Em alto e bom som, deu uma baixa no hermano e ainda o chamou de palhaço.

Em seguida, fomos resolver a segunda tarefa do dia, que era recuperar a máquina fotográfica de Indira. Sim, a bonita ficou tão encantada com a bóia oferecida pela Chevallier (na viagem de Mendoza para Buenos Aires) que depois de tirar várias fotos acabou esquecendo na poltrona. Então fomos a Estação do Retiro, chegando lá passamos no guichê da empresa, mas não adiantou muita coisa. Foi aí que resolvemos ligar, Verônica que é a nossa tradutora oficial, ficou encarregada da missão. Gente, foi de dar raiva, o infeliz que atendeu, fez pouco caso da situação. Véo ficou pendurada no telefone aguardando o responsável pela limpeza dos ônibus, e ouviu os babacas rindo. Na esperança de resolver tudo, eu e Indira fomos até a plataforma de embarque falar com alguns funcionários, mas não adiantou muito, pois um engraçadinho disse que só iríamos encontrar um noivo na garagem da Chevallier, que fdp, feio de dar dó.

Indira jogou pro alto, vai uma e vem outra melhor ainda, afinal, ela tá pagando.

Para esquecermos todos esses problemas, fomos fazer a melhor coisa que temos feito depois que chegamos aqui, compras. A Córdoba, nos esperava. Pegamos o ônibus n° 140 para chegarmos à rua dos outlets. Foi um tal de entrar e sair de lojas, mas, dessa vez, só compramos bolsas, estava até tocando música baiana na loja, só as melhores do carnaval de Salvador, assim matamos um pouco a saudade da nossa terrinha.

O tempo que andamos não foi suficiente para conhecermos todos os estabelecimentos, por isso marcamos uma nova ocasião para visitarmos a Córdoba. Na volta para casa, nos perdemos, quer dizer, passamos do ponto. Dois senhores viu o nossas caras de assustadas e nos ajudaram, desceram conosco no Terminal de Ônibus do Retiro, disseram que não era para nos afastarmos muito, pois atrás da estação tinha uma favela, e que naquele horário era muito perigoso. Resolvemos voltar de táxi, e como Deus está sempre nos acompanhando, chegamos no albergue muito bem protegidas!!!!

E essa foi a nossa segunda-feira em Buenos Aires. Amanhã tem mais novidades para vocês. Beijocas.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Buenos Aires - O retorno de Jedi

Colé de mermo rapaziada! Hoje o dia foi frenético. Muitas coisas que teríamos que fazer durante a semana, graças a Dieguito, foram feitas em 1 dia. E o melhor, além de um dia super, mega, hiper, ultra proveitoso ainda nos divertimos muitooooo. Vamos lá.
Comecemos pelo acordar aqui no Milhouse em Buenos Aires. Ótima dormida, descansamos bastante, acordamos as 8h mas como sempre tem uma para tomar banho primeiro as outras continuam tirando uma pestana. Desta vez a primeira a levantar foir Goreth, seguida de mim e de Indira.
Sim, na noite anterior eu havia combinado com Diego por telefone (nosso amigo argentino) para irmos conhecer o bairro La Boca. Marcamos para as 10h da manhã de hoje, mas quando chegou hoje nos perguntamos: será que Diego será pontual? Lembram do post que falamos da pontualidade nada britânica daqui né? Pois, tínhamos acabado de sentar para tomar café quando nada mais que de repente surge Diego no saguão do hostel. Xiiiii...sujou! Mas o bichinho teve paciência e nos aguardou comer. Bem, barrigas alimentadas e nós saímos.

1ª Parada: La Boca (Caminito x La Bombonera)
La Boca é um bairro, que por sua localização próxima ao porto, foi habitada por muitos estrangeiros que chegavam pelo porto para trabalhar. O bairro possui duas grandes atrações: O estádio do Boca Juniors (La Bombonera), time com maior quantidade de torcedores da Argentina, e o Caminito, onde parte do bairro foi restaurada.
O Caminito tem uma característica peculiar: as casas são contruídas com tábuas de madeira, placas e telhas de metal e pintados com muitas cores. É bem colorido porque os estrangeiros - principalmente espanhóis e italianos - construíam suas casas, usavas as tintas que sobravam dos navios do porto para pintá-las.
Chegamos já tirando um monte de fotos e fizemos algumas comprinhas básicas. Comprar lembranças lá é O-T-E-M-O, sem contar que é tudo muito lindinho. Um garçom chamou Indira para dançar Reboleichon e outro a chamou de Chica da Silva. Quem agüenta? Como sempre pessoas muito simpáticas nos atenderam, se bem que desta vez Diego traduzia muita coisa pra gente.
Quanto ao estádio tiramos fotos de fora e da lojinha, não quisemos pagar para entrar (nem jogo tinha, veja só). Numa outra lojinha em frente ao estádio Indira pagou 3 pesos para tirar uma foto com Pelé. Diga-se de passagem o único lugar aqui que eu vi Pelé.
2ª Parada: Puerto Madero
O bairro também se converteu em um centro de expansão comercial e de negócios e um dos locais onde é possível encontrar os melhores restaurantes, discotecas, cinemas, e etc. Tudo muito lindo. Prédios modernos completando-se com belissimas paisagens. O bacana daqui é que tem muitas praças com jardins onde as pessoas podem passar o dia, fazer piquenique, estar com os amigos e etc.
Lógico que não almoçamos nos restaurantes chiques de lá. A nossa proposta aqui é outra, por isso fomos para o lado oposto comer a Parrillada. Não sabíamos ao certo o que encontraríamos mas fomos de peito aberto e barriga contorcida de fome.
Pois bem, chegamos numas barraquinhas, que me lembrou, vagamente, das barraquinhas do Imbuí. Sentamos e quando fomos ver o que era advinhe: Pão com carne assada...ahahahah. O bacana era que você podia escolher os molhos que quisesse. Pense que tinha gente pra caramba comendo isso.
3ª Parada: San Telmo
Fomos mais uma vez a San Telmo. Na verdade estávamos a procura do Freddo. Putz, parecia carnaval em Salvador. Gente pra Cacilda. Tá é doido. Mas como o consumo fala sempre mais alto rodamos de um lado a outro olhando as coisas. Go! Foi só você que comprou um broche né? Acho que sim. Foi isso.
P.S: Após a nossa visitinha a San Telmo rodamos a Av. San Martin procurando o tal do banco do Brasil que se escafedeu. A pobrezinha (literalmente falando srsrsrs) da Go já estava desesperada. A agência que tinha desativou e ninguém sabe, ninguém viu.
4ª Parada: Recoleta
Chegamos a Recoleta depois de um dia intenso de passeios. Hoje por incrível que pareça (Diego estava de carro) foi um dos dias mais proveitosos, porém mais cansativos.
Belo lugar também. Pense que as criaturas (Indira e Goreth) empacaram de querer ir ao cemitério ver Evita Perón. Veja se eu vou pra cemitério ver uma tumba de uma criatura que morreu a 50 e pouco anos atrás? Não mesmo. Tô fora. Fui no Freddo com Diego e as meninas foram para o cemitério.
Olha o sorvete de Doce de Leite TDB ai gente. Ficamos conversando sobre publicidade no banco da praça até as chicas voltarem. Pois bem, voltaram tomaram sorvete e fomos para outra feirinha, ali mesmo.
Tinha de tudo: música e até um grupo de brasileiros jogando capoeira a base de fank. Bueno.
Dia encerrado, seguimos para o hostel para um belo banho e descansar. Foi o que achamos que faríamos. Tomei o banho e desci para atualizar o blog, porém está rolando um showzinho aqui.
Estou aqui bebendo uma Quilmes e ouvindo música (que eu não entendo nada, mas tá valendo).
Beijos e hasta luego.
Verônica.

domingo, 18 de abril de 2010

MENDOZA


A nossa estadia em Mendoza foi agradável, bastante proveitosa, porque chegamos e logo tratamos de fazer os passeios que as pessoas recomendaram, sem perder tempo! Foram 4 dias, dois intensos (passeios pela vinícolas, fábrica de azeite e das montanhas), passeios que duraram uma boa parte do dia ou o dia todo! Aí tiramos os outros dois dias para descansar e o outro para quê? PARA COMPRAR!!! kkkk.

A Cidade é bem bonita, as praças são enormes, bem arborizadas, a comida é excelente e barata, mas o trânsito... É coisa de louco! Existem pouquíssimas sinaleiras, existe faixa de pedestre, mas os carros não respeitam! Ficamos um tempão para poder atravessar uma rua, os carros passam em uma velocidade que só Deus pra proteger. Veo odiou Mendoza por causa disso, que não agüentava mais essa loucura, porque a gente não sabia de que lado vinha os veículos, era carro, moto, ônibus pra todos os lados, passava quem metesse a “cara” primeiro.

No hostel Puerto Del Sol, fizemos amizade com os funcionários, porque os hóspedes eram em sua maioria israelense . Que língua estranha era aquela gente?! Então o jeito foi hablar com Geerman (dono) que tem uma cachorra chamada Manuela, eita cachorra folgada! Só vivia esparramada no sofá. Tinha também Francisco, que Veo tratou de botar o “Chico” para limpar o nosso quarto, pois o mesmo disse que podíamos levar à chave do quarto, então a menina não pode fazer a limpeza. Como é de praxe, aonde quer que eu chegue, o povo fica louco pelo os meus pêlos (cabelo) e tinha um funcionário que é careca, o chamam de Pelado e o dono do hostel perguntou a mim, se eu não queria dar um pouco dos meus pêlos para ele. Coitado!

O café do hostel era muito pobre! Rolou um suco de laranja artificial (isso tem em todos), café super forte, umas broas duras que quase quebraram o meu aparelho e uns croissants. E o pior foi que o dono perguntou se nós queríamos manteiga, dissemos que sim, ele então desenrolou a manteiga que ele estava comendo, colocou no pires e deu pra gente, junto com a geléia.

Mais uma vez, de novo, novamente... Chegou a hora de arrumar as malas literalmente, sim, porque eu adquirir uma mala diante de tantos “regalos” para a grande família e para joy (rsrsrs). Então arrumamos os nossos trecos para última viagem antes de voltarmos pro nosso querido Brasil. Conversamos e decidimos de Mendoza voltaríamos para Buenos Aires ao invés de Córdoba, porque os próprios argentinos disseram que em Córdoba não tinha muita coisa pra se fazer. Depois de um papo, decidimos que voltaríamos para BsAs e ficaríamos mais uma semana para visitarmos La Bocca, Recoleta, Puerto Madero e fazer o passeio de trem para o Rio Tigre. Mudamos as nossas passagens, comunicamos aos nossos familiares e as nossas operadoras de cartão de crédito, lógico! Já pensou ficarmos bloqueadas, sem poder gastar os reais/pesos que nos restam?! NÃO PODE. Sabe lá quando iremos voltar a “cá”.

Nós praticamente fizemos um teste drive nas empresas que fazem transporte interestadual daqui da Argentina. De Buenos Aires para Bariloche, viajamos pela empresa Via Bariloche, gostamos do ônibus, as poltronas eram largas e confortáveis só que eram semi-camas, TV de LCD, Max (comissário de bordo) foi um fofo e o serviço de bordo foi razoável, daríamos nota 7,5. A viagem de Bariloche para Mendoza foi pela empresa Andesmar, fomos parecendo umas sardinhas! Poltronas nada confortáveis, a TV era pré-histórica, o banheiro, só para vocês terem noção, parecia banheiro da Estação da Lapa, pelo menos tinha o mesmo odor! E dizem que é uma das melhores empresas de viagem daqui da Argentina. Então decidimos pesquisar outras empresas para compramos as nossas passagens de Mendoza para Buenos Aires, como a gente ficou bastante horrorizada com última viagem decidimos em viajar pela empresa Chevallier, que estava com um horário bacana, onde sairíamos às 19h15 e chegaríamos às 8h.

Pois bem, quando subimos para o ônibus, vocês não têm noção da nossa cara de F-E-L-I-C-I-D-A-D-E, a gente parecia pinto no lixo! As poltronas eram gigantes, virava cama, TV LCD, cobertor, travesseiro e o rango MARAVILHOSO! A diferença da empresa Via Bariloche e Chevallier foi o rango, o cara começava a servir e não parava mais! Foi bala, vinho com um salgado, depois veio o jantar e que jantar! Teve entrada com pão, queijo e outras coisitas mais e depois venho o prato principal, que foi purê de batata, purê de beterraba e bife a milanesa e, ainda podíamos escolher a bebida: vinho, refrigerante ou água. Vocês pensam que acabou? Venho um café com uma bolacha doce como sobremesa e alguns instantes depois, lá vem o comissário de bordo aí gente! Oferecendo wisky ou licor. Diga aê se tá ruim?! Claro que não né. Pra eles nós damos nota 10!!!!! Se alguns de vocês vierem pra Argentina e desejar fazer alguma viagem de buzu, vá pela Chevallier.

Chegamos à rodoviária de Buenos Aires por volta das 8h, pegamos nossas mochilas e malas e fomos direto pro Milhouse, porque tentamos fazer a nossa reserva através da internet e não tinha vaga, depois tentamos via telefone e nada, mas Pablo (funcionário do hostel), disse que poderíamos ir pro hostel, que com certeza teria vagas para nós e assim o fizemos. Fomos pro ponto de táxi e adivinha o que aconteceu? Várias pessoas passaram na nossa frente porque os motoristas disseram que estávamos com muita bagagem e não dava para por no carro (kkk). Mas como não?! O taxista “a lá Airton Senna” de Mendoza, tinha um tanque de gás no fundo do carro e deu pra levar nossas bagagens e por que os daqui de BsAs não?! Eis que chegou um taxista e coube tudo no taxi, mas tivemos que pagar excesso de bagagem, pois deu 15 pesos a corrida, mas pagamos 20 pesos (10 reais). Go disse que o taxímetro estava marcando 15 pesos, mas ele disse que 5 era das bagagens.

Pronto. Guardamos as nossas malas no depósito até dar o horário para o check-in e fomos procurar um Itaú para sacarmos dindin (eu e Veo). Depois que subimos para o nosso quarto, arrumando as coisas na bolsa de passeio, dei falta da minha máquina fotográfica, esqueci no ônibus. Pedi pro pessoal do hostel ligar pra mim, já que não hablo espanhol e eles ligaram para empresa e disseram que era pra retornar a ligação na segunda-feira, pois o responsável pela limpeza do ônibus, só trabalha até as 17h. Espero que achem e tenho fé que acharei! Caso contrário, temos mais duas máquinas de Veo e Go.

Amanhã vamos para La Bocca! O nosso amigo japa/argentino, que conhecemos em Bariloche vai passar para pegar a gente às 10h.

Aguardem cenas do próximo capítulo.

Beijos.

P.S: ONDE ESTÁ WALLY? Synara (4º elemento?) Sumiu!!!! Passamos e-mail, deixamos recado no MSN e nada! Vamos ligar pro hostel de Bariloche para sabermos se ela continua em lá ou se já voltou pra BsAs.

Indira

quinta-feira, 15 de abril de 2010

MENDOZA - 12/04 (1º dia)


Antes de mais nada os nossos parabéns para Go. 31 anos não são 31 dias, por isso desejamos tudo de mais especial, para você, nossa grande mochileira (maleira diga-se de passagem).

Bem, como Indira escreveu no post anterior hoje foi dia de despedida. Todos os companheiros que fizemos no hostel em Bariloche estavam de partida, inclusive nós 3 (Eu, Indi e Go) que iríamos para Mendoza. Pois bem, fechamos a conta do hostel e seguimos para o Marcopollo In para imprimir as nossas passagens. Teriamos que estar na rodoviária as 15h para embarque as 16:40h. Demos um tempo no Marcopollo e seguimos de taxi para o terminal (TX 20,00 pesos = R$ 10,00).

No terminal (que de gatinho não tinha nada – muito pequeno) lanchamos e aguardamos ansiosas e morrendo de frio o nosso ônibus. Eis que na terra do nunca aponta o tal. Fomos frenéticas arrastando as malas e quando chegamos do lado de fora o baque: não era o nosso. Pediram que aguardássemos que estava chegando.

P.S: Aqui as pessoas não são pontuais, mas ok.

Finalmente chega o tal buzu da empresa Andesmar. Disseram que era uma das melhores, porém, contudo, entretanto e todavia nós definitivamente não demos tanta sorte. Ai que saudades de Max (o cara do serviço de bordo da empresa Via Bariloche). As butacas, ops, as poltronas muitooo apertadas, não deram cobertor e a televisão nem era LCD... rsrsrsrs... Somos mochileiras, made in paraguaias, mas queremos conforto ora bolas!!

Ah Sil, desculpa aí o equivoco do espanhol viu? Estamos hablando tan bien que nosotras nem queremos mais volver. Kkkkkkk. Tá uma beleza de coscarque.

Então, eu tô lá quietinha na minha poltrona, quando me aparece um senhor dizendo que eu estava na poltrona dele. Ahahahahah.... Mexe com quem tá quieto. Ele insistia em dizer que a poltrona dele era aquela, só que a dele era a 13 e a minha a 17. Pense no sem noção. Mas como eu não queria ficar ao lado dele, aceitei trocar de lugar. Lá fui eu para a primeira cadeira. Dos males o menor. O rapazinho que estava do meu lado, apesar de ter cara de terrorista era menos espaçoso, fora que a primeira cadeira superior permitiu que eu tirasse fotos bacanas.

Indira e Goreth que estavam juntas só faziam rir da minha situação e cochilar. Mas pense que no buzu teve até bingo. Eu só consegui marcar 1 número e as meninas como estavam sonolentas nem pegaram as cartelas com medo de não entender os números que o cara de coelho gritava. Daí já viu. Com um número eu não ganhei nem experiência para a próxima.

Seguimos e apesar do aperto a viagem foi tranqüila. Cerca de 15h. Chegamos em Mendoza às 9h do dia 13, terça. Ai ai ai. A odisséia estava por começar.

Como para Mendoza não viemos com hospedagem reservada, chegamos ao terminal e fomos abordadas por alguns representantes de hostels. Tínhamos a indicação do Marcos (hostel in – Bariloche) e a do cara do mochileiros.com. Tratei logo de ir ao balcão buscar o mapa e informações gerais. Com o mapa dos hostels da Cidade em mãos tratamos de ligar para os tais. O do mochileiro estava muito caro, o que Marcos indicou não atendeu então buscamos outros. Por fim, decidimos ficar com o primeiro rapaz que nos abordou na chegada. O nome do bendito era Benito. Ah filho de uma égua. Mas como tinha transfer para o hostel e o rapaz tinha cara de sincero, aceitamos a oferta dele. Chegamos ao local e fomos recebidas por Paula, a recepcionista “zaroia” e que falava um pouco de português. Fomos para o quarto e MINHA NOSSA SENHORA, O QUE ERA AQUILO?!?!?! Pense num lugar feio. Pensaram? Pois é o Life House. Não tinha atendimento que melhorasse a nossa impressão dali.

Deixamos as malas e seguimos para buscar outro lugar para ficarmos e um lugar para almoçarmos. Paramos em um hostel que também não era gatinho. Não gostamos. Continuamos a nossa busca e nos deparamos com um hostel que tínhamos ligado do terminal. Entramos e gostamos. Pelo menos era muito mais arrumado que o outro. Limpeza aqui em Mendoza não parece ser o forte da galera não, diferente de Buenos Aires e Bariloche, ou talvez nós que tenhamos procurado pouco, mas enfim, acertamos de ficar no Hostel Puerta Del Sol. E, ficamos sabendo pelo dono do hostel, que o Life House foi um asilo! kkk

Fomos também muito bem recebidas e já fechamos uma excursão para as Bodegas de Vinho e de azeite naquela mesma tarde. O passeio foi de ½ dia, onde pagamos 60,00 pesos = R$ 30 reais. A van nos pegou aqui no hostel “novo” e seguimos para a cidade de Maipu.

Visitamos a famosa Bodega Lopez, onde além de ver o processo industrial ainda degustamos alguns vinhos e espumantes. Terminada a visita fomos às compras. Um tal de Cabernet para lá, Malbec pra cá e a mala só ficando pesada.

Conhecemos nesta excursão mais brasileiros (Zeu e a filha de Brasília e um casal de senhores de São Paulo). Além deles conhecemos um casal de argentino com a filha, que caiu no samba e tudo! Eita povo que gosta da nossa terrinha!!

Terminada a visita na Lopez, seguimos para a Pasrai a empresa de azeite, azeitona, tomate seco e cremes a base de azeite. Tudo muito bom. Adquirimos algumas peças.

De lá fomos para a segunda bodega, Cavas de Don Arturo, onde o processo do vinho é totalmente artesanal. Fomos apresentadas a tudo e seguimos para a degustação. Ô parte chata. Nós nem gostamos. Hihihihi.

As meninas adquiriram alguns itens e seguimos de volta para Mendoza. Chegamos no Life House já arrumando as poucas coisas que tiramos das malas. O que mais queríamos era sair dali. Como já tínhamos fechado no hostel novo o passeio para as montanhas para as 7:30 da manhã do dia seguinte nem deu muito tempo de nos apavorarmos. A dormida foi tranqüila, sem muito estresse. Estávamos mais agoniadas pela qualidade da habitação, mas passou.

Amanhã tem mais.

Beijos e queijos.

Verônica.

Mendonza 2° dia - Corram, que a polícia vem aí !!!! (Mais uma aventura)

Fala galera!!!

Nosso segundo dia em Mendonza começou bem cedo. Como não gostamos do outro hostel, que mais parecia um albergue mantido pela prefeitura onde alguns moradores de rua vão passar a noite, resolvemos fazer nossa mudança. Pra começar, o celular de Veo estava descarregado, e estavamos sem o bendito adaptador de tomadas, então acordamos na marra mesmo. E conseguimos!!!!

Nos arrumamos logo, pegamos nossas bagagens que a cada dia ficam mais pesadas por conta dos presentes e encomendas, e saímos pelas ruas de Mendonza. Eram umas 7h15m da manhã, mais o sol não tinha dado as caras ainda. Foi engraçado, eu e Veo chamamos a atenção por causa das malas, era um ruído insuportável, e Indira ia na frente desfilando com sua mochila. Só assim eu e Veo chamamos a atenção, pois tá difícil concorrer com Indira.

Chegamos a nossa nova casa, deixamos as coisas e aguardamos a van da excursão. Fomos conhecer a Cordilheira dos Andes. No veículo, encontramos quatro israelenses (duas Mayas, Shiran e a dorminhoca que não lembro o nome) que ficaram encantadas quando falamos que eramos de Salvador. Elas tinham passado o carnaval lá, e só cantavam uma música: REBOLATION.

A viagem seguia tranquila, com paradas para fotos, e o frio nos congelando. Paramos em uma ponte antiga (cujo o nome não recordo), mais adiante, uma paradinha para ver a parte sul do Cerro Aconcágua. Lá estava ele coberto de neve, lindo!!!
Chegamos ao Cristo Redentor (o nosso é bem mais bonito), subimos 4.000 metros (de carro claro!!!!). O Cristo fica na fronteira com o Chile, estávamos em dois lugares ao mesmo tempo. Pensem em um frio. Segundo informações, o termômetro estava marcando 0 graus. A reação foi instantânea, meus ouvidos doeram, os lábios de Indira congelaram e os dedos de Veo por sorte não caíram. A parada era de 20 minutos, mas não ficamos o tempo todo. Todos que estavam na excursão correram para a Van, até o suiço (que Indira batizou de Muchacho Solitário)que deve estar mais acostumado com o frio, amarelou nessa hora.

Descemos o Cristo, eis que no meio do caminho a grande surpresa!!!!
Estavam nos esperando. Advinhem quem???? A Polícia.
Pararam a Van. Descemos um a um para a revista. Todos tivemos que abrir as bolsas para a averiguação. De nós três, Indira foi a primeira a ser revistada, em seguida Veo até chegar a minha vez. Depois de todos os passageiros revistados, foi a vez o carro. Até que os policiais encontraram o que queriam, uma bendita mochila, que havia sido perdida por algum babão.

Por inocência, ou não, o motorista da nossa Van achou o diacho da mochila e pôs no carro, alguém viu e denunciou. Não teve outra escolha, por causa disso, o nosso passeio pela Cordilheira dos Andes havia terminado alí. Voltamos todos para Uspallata, escoltados pela Polícia. No caminho, deu vontade de visitar o baño. Paramos em um outro posto policial para tirar a água do joelho. Dessa vez, descemos, eu, Indira e um argentino que parecia com o Saulo da Banda Eva, o nome dele é Christian e estava acompanhado da mulher(Stella). Ao entrarmos no posto estavamos acompanhados de um dos policiais, muy hermoso, mas não nos deu ousadia, nem olhou pra gente.

Chegamos, enfim, a delegacia. O motorista foi prestar depoimento junto com o guia, e nós fomos fazer um pique-nique no jardim dos policiais com as israelenses regado a doce de leite e biscoito de água e sal. Mas isso não acalmou nosso estômago. fomos procurar um restaurante.

Depois de mais de três horas perdidas, entre a parada no Cristo Redentor até a liberação na delegacia, conseguimos finalizar nosso passeio. Sim! teve happy end, voltamos para o que seria a última parada, a Puente del Inca. Segundo o guia a água de lá, que jorra das profundezas cuja temperatura varia entre 35 e 40 graus, é medicinal, e que cura até sífilis. Caso alguém precise, é só falar, estamos aceitando encomendas.(rsrsrsrsrsrs)

Chegamos em Mendonza as 22:00, cansadas, eu sem querer ver mais nenhuma mochila e carro de polícia.

Beijos para todos!

Bariloche - 4ª dia - CERRA CAMPANARIO


Obs.: Mais tarde eu posto as fotos!! Os dias estão sendo frenéticos!


Holá personas,

O frio aqui continua comendo no centro, ou melhor, no corpo todo! Mas, a cidade de Bariloche é muito, mas muito linda, então nós não nos deixamos derrotar por ele e fomos para o nosso passeio, que tinha como destino o Cerro Campanário, onde Marcos, funcionário do Hostel nos indicou e que não poderíamos deixarmos de ir, porque a visão de lá de cima da serra era maravilhosa, como ele nos indicou a aventura do dia anterior, fomos na esperança que seria mais um passeio inesquecível e realmente foi. Ele nos deu o mapa e a linha de ônibus que pegaríamos para chegar ao local a ser visitado.

Então levantamos às 9h30 e fomos nos arrumar para tomar o café, depois voltamos para pegar as nossas coisas, acertamos as nossas contas, o que mais estamos fazendo (rsrsrsrs) é um tal de paga ali e deve aqui, que pelo amor de Deus, mas até agora está indo tudo bem, enquanto tivermos dinheiro para pagarmos umas as outras, tá lindo!

Saímos do hostel às 13h e descemos para o ponto de ônibus, pegamos a linha nº 20, o valor da passagem foi 6,00 pesos (R$ 3,00). A duração da viagem foi de aproximadamente 30 minutos, ficamos ligadas na chamada do motorista, que, diga-se de passagem, tinha um ventilador bem na cara dele e nós nos perguntamos: Pra que aquele ventilador gente?! No frio daquele? Mas, tudo bem que estava desligado e, também o buzu tinha um retrovisor de pitibitoca (kkk). E, como Marcos nos tinha dito, quando chegou o local ele gritou: CAMPANÁRIO! E nós descemos.

Reunimo-nos para decidir de que forma subiríamos o Cerro, tínhamos três opções, subir andando e descer de teleférico, subir de teleférico e descer andando ou subir e descer de teleférico. Adivinha quem subiu e desceu de teleférico?! Quem, quem, quem?????? A nossa triatleta Verônica!

Eu, Sy e Go decidimos subir andando, a caminhada duraria aproximadamente, 40, 50 minutos de subida. Pela primeira vez na Argentina eu suei minha gente, o caminho era lindo, a cada instante que parávamos para descansar, tínhamos uma vista linda das montanhas e do rio Huaipi. Eu e Go lembramos das nossas caminhadas no Capão e vamos marcar pra fazermos uma trilha de 3 dias, mas só quando rolar um feriadão...

Voltando a caminhada, tínhamos acertados com Veo que ela nos esperaria, logo na saída do teleférico, mas não foi isso que aconteceu. Chegamos e nada de Verônica, logo nos esquecemos dela, porque a vista era fantástica, tratamos de começar a tirar várias fotos das paisagens, fomos pra um canto, pro outro e haja tirar fotos! Eu me lembrei do Rio de Janeiro, porque a visão era de montanhas e água por todos os lados! E o visual gente.... Vejam alguns fotos abaixo.

Depois do impacto, a pergunta que não quer calar: Cadê Verônica gente?! Será que ela não subiu com medo do teleférico? Vamos pro outro lado e logo avistei um café e disse as meninas: Ela deve estar lá dentro sentadinha, comendo alguma coisa... Mas não estava, quando eu estava descendo as escadas da cafeteria, ouvi uma voz que vinha lá do alto e era ela. Brigou com a gente, que ficou esperando a gente pra bater foto no final da trilha, blá blá blá, blá blá blá!

Pois bem... Depois do reencontro, fomos tirar mais fotos e depois paramos para comer na Cafeteria e minha gente, tudo era gostoso! Tudo era big, a Medialuna (croissant), torta de chocolate que D-E-L-Í-C-I-A! Pra mim foi o melhor lugar que comi aqui na Argentina até agora.

Pronto. Todas abastecidas e felizes tentamos ir para a próxima parada, que seria a Colônia Suiza, mas o buzu demorou muito pra passar então decidimos voltar pro Hostel para resolvermos as nossas vidas, tipo passagens para Mendoza, hospedagem e arrumar mais uma vez as nossas mochilas e malas, que a cada Cidade visitada, ficam mais pesadas... A La plata está ficando escassa.

Chegamos ao Hostel e resolvemos todas as nossas pendências. Fomos tomar banho e depois todas foram pra área de convivência, utilizar a internet para falar com os seus amigos e familiares e assistir TV até dar o horário para a janta, que só era servido a partir das 21h. Nesse espaço de tempo, outros hóspedes chegaram e entre um olhar e outro, uma risada e outra, começamos a fazer novas amizades e dessa vez de galera! Conhecemos primeiro um casal argentino, Cristian e Sônia (louca gente! Mas muito alto-astral), depois veio Lucas, um outro Argentino, que tinha um amigo Canadense e outro Colombiano. Pronto! Amizades feitas, decidimos ir todos juntos jantar! A torre de babel estava formada! E, pra completar, sentamos numa mesa que estavam dois canadenses (pai e filho).

Entre uma conversa e outra, falamos que Goreth estaria fazendo aniversário no dia 12/04, então Sônia decidiu fazer uma festa para comemorarmos, no hostel a meia-noite e um minuto. Fizemos uma vaquinha para comprar bebidas e os argentinos inventaram de fazer uma bebida típica deles, uma tal de Fernet (que levava como ingrediente coca-cola, fernet que é uma mistura de ervas e gelo). Pense num negócio ruim, amargo pra PIIIIIIIIIIIIIIIIIII. Só quem encarou a bebida foi Synara e Vel, e eu e Go enchemos o copo de coca-cola. Diga-se de passagem, eu só experimentei.

Chegou o momento dos parabéns e que PARABÉNS! Foi cantado em quatro línguas (Espanhol, Português, Inglês e Francês) Foi lindo! Depois dançamos Quarteto, uma dança típica da região de Córdoba e o pior vocês não sabem, um dos cantores mais famoso do ritmo, é a cara de Luiz Caldas e a roupa era verde e amarelo!!! M-I-S-E-R-I-C-Ó-R-D-IA! Mas a farra foi muito boa! E, nós ensinamos a dança da bicicletinha, foi um sucesso (kkk).

O saldo da festa foi extremamente positivo para Veo e Go... Viva a Argentina e a Colômbia! E quem souber, morre!!!!!!! Eu e Synara fomos dormir, já que o dia seguinte seria longo, já que viajaríamos às 16h40 e o check-out era às 11h e por causa da festa de aniversário, fomos dormir muito tarde.

Foi chegada a hora de partirmos. Acordamos e fomos arrumar o resto das coisas e fomos tomar o café da manhã com os nossos novos amigos! Trocamos e-mails, acertamos encontros, compramos umas bijouterias, várias fotos da galera e finish.

A nossa despedida com o nosso quarto elemento (Synara) foi emocionante... Foi beijo pra lá, abraço pra cá e algumas lágrimas, mas logo, logo estaremos todas juntas em BsAs.

domingo, 11 de abril de 2010

As curvas das estradas argentinas

Fala galera!!!

Como vocês ficaram sabendo no post anterior, conhecemos um argentino que arranha um pouco de português. Ficamos até altas horas conversando com ele aqui no Hostel. Como fomos dormir tarde, resolvemos por o celular para despertar cedo no dia seguinte, pois tínhamos alugado um carro para conhecermos a rota dos Sete Lagos e queriamos aproveitar bem o dia. E foi o que fizemos, conseguimos nos arrumar bem cedo, fomos tomar o café da manhã, todas bem bonitas, praticamente abrimos o refeitório. Mas aí veio a surpresa: Não tinha adiantado muita coisa, pois o carro só seria entregue às 10:00.

Ficamos com cara de sono assistindo ao filme Forrest Gump com Tom Hanks, o filme tava tão bom que nem percebemos a hora passar.

Fomos buscar o carro em hostel vizinho ao nosso, depois da vistoria e assinatura do contrato de locação, descemos ao centro da cidade para a última etapa. Nos dividimos, eu e Indira ficamos responsáveis pelo lanche, passamos no supermercado e fizemos as compras (faltaram apenas a toalha de xadrez vermelha e a cesta de vime) enquanto Sy e Verônica foram abastecer o carro com nafta (é como os argentinos nomeiam a gasolina).







Pegamos a estrada e, a cada curva, era uma nova surpresa. Paisagens de tirar o nosso fôlego, enriquecemos nossos olhares e a nossa alma contemplando a natureza.









Nosso primeira parada foi na Vila la Angostura, um lugar "muy hermoso", tiramos apenas algumas fotos e antes de deixarmos a cidade, eu e Indira estávamos tão apertadas que saímos de loja em loja perguntando onde tinha um "baño". Foi cômico, as duas desesperadas, mas graças a Deus não ficamos na mão, quero dizer, não ficamos molhadas, pois conseguimos ir ao banheiro do terminal de ônibus. Adiantamos a viagem, fizemos nosso lanche dentro do carro mesmo, pois tinha muita poeira pela frente. Quilômetros depois, passamos por uma estrada de cascalho e chegamos até o Espejo Chico, outra vista maravilhosa. Continuamos seguindo nessa bendita estrada de cascalho. Nossa piloto Synara, jogou duro, essa menina é retada mesmo encarou uma viagem de mais de 8 horas guiando o automóvel com pulsos de aço.









Essa rota é muito linda, não sabíamos para que lado olhavamos, fizemos várias paradas até chegarmos à San Martin de los Andes, que parece uma cidade européia, cheia de chalés e muitos jardins com rosas de tods as cores. Não ficamos muito tempo por lá, já que chegamos bem no final do dia e ainda restavam mais uns 200 Km de volta para Bariloche.









O retorno foi um pouco tenso, e para aliviar inventamos um monte de coisas, brincamos, cantamos, ouvimos o repertório do celular de Indira, foi divertido. Paramos em uma cidade, chamada San Juan delos Andes, para pegar inormação. Estavamos estacionadas sem saber a quem perguntar. Indira logo sugeriu perguntar a um rapaz que estava próximo a uma moto e tinha um mochila preta no chão. De repente, a mochila se mexeu. Aí foi que vimos que a tal mochila, na verdade era um garoto que estava ajoelhado consertando o pneu da moto. Pronto, mais um motivo para gozação e foi assim por todo o caminho.








Chegamos em Bariloche por volta de 20h30m, debaixo de muita chuva, com muito frio, super cansadas, mas, felizes com a grande aventura que tivemos.







Aproveitando o momento, queremos agradecer, do fundo do nosso coração, ao nosso quarto elemento (Synara), que nos levou e nos trouxe com total segurança. Sy, temos que reconhecer que sem a sua força de vontade, não teríamos feito essa grande aventura. Muito obrigada mesmo!!!!