sábado, 12 de novembro de 2011

Belo Horizonte - 1° Dia



A viagem foi tranqüila, saímos de Salvador e chegamos em Belo Horizonte no horário, apesar do vôo ter escala em Porto Seguro, a Trip foi genuinamente inglesa em questão de cumprir com o horário. Mas, nem tudo é perfeito, pois quando as meninas foram pegar as bagagens, a mala de Goreth veio com a roda quebrada e a de Veo sem o cadeado e olhem que era de código, sem a identificação da mala e o gancho de carregar.

Isto posto, procuramos informação junto aos seguranças do desembarque e relatamos o ocorrido, ele prontamente passou o rádio para administração que precisava de um funcionário da Trip para ver qual seria a providência a ser tomada. O segurança nos orientou que não saíssemos do local de desembarque, pois a empresa poderia alegar que o problema não ocorreu na área de desembarque e sim na área externa e com isso se isentando da responsabilidade de arcar com os prejuízos.

Demorou uns 20 minutos para a funcionária chegar e fazer a verificação, a mesma encaminhou a gente para o balcão da companhia e fizemos as ocorrências. As meninas deixaram o contato telefônico e o endereço do hostel, caso a empresa precisasse dar um retorno em relação as queixas registradas.

Enquanto isso, eu tinha fechado na sexta-feira à noite o transfer do albergue, pensando eu que estava tudo certo, lá vai eu procurando o meu nome nas diversas placas de motoristas que estavam a esperar as pessoas que chegavam aos montes na cidade de Belo Horizonte para diversos eventos como congresso, festival de quadrinhos, ecumênico e a passeio que nós! Li todas as placas, mas nada do meu nome e nem do Belo Horizonte Hostel.

Pronto. Queixa dada junto a empresa aérea Trip, resolvemos fazer um lanche e esperar o ônibus que fazia a ligação de Confins para Pampulha, que sairia às 12h, resolvemos esperar, já que era de grátis. Foi lucro pra gente, pois o transfer do albergue custa R$70,00 de 1 a 4 pessoas e pagamos R$23,00 pelo táxi de Pampulha para o hostel que fica no bairro de Bonfim, centro da Cidade.

Chegamos, fizemos o check-in e fomos para o nosso quarto que se chama "Mineirão", pois é um alojamento feminino com capacidade máxima de 15 mulheres. O valor de 3 diárias para cada uma, durante três noites com direito a café da manhã ficou por R$87,00, valor esse para associados com carteira Hi.

Já instaladas não perdemos tempo, pegamos a máquina fotográfica e partimos para Mercado Central com Leide e Luana, essa última é mineira, muito simpática e deu liga esse quinteto! Abrindo um parenteses, Leide chegou um dia antes da gente, sexta-feira e resolveu dormir na casa de Luana até a gente chegar para ficarmos todas juntas.

Fizemos uma tour pelo mercado, onde você encontra de tudo, no que se refere a guloseimas, quitutes, queijos, pimentas, cachaças, lingüiças diversas etc. Almoçamos no Restaurante Jorge Americano, um bar onde o dono é torcedor do América/MG, o "rebaixado", perde-se o amigo, mas não perde-se a piada né?! Eu e Leide comemos uma feijoada que estava d-e-l-i-c-i-o-s-a! Barriga cheia, fomos atrás das sobremesas e foi sorvete, abacaxi, pé-de-moleque etc. e depois fomos queimar as calorias ingeridas andando pelas ruas da Cidade, rumo a Praça da Liberdade que é linda, cheia de rosas, palmeiras imperiais e largamos o dedo nas máquinas fotográficas e haja fotos.

Luana, a nossa amiga mineira, convenceu a gente de ir em busca de um boteco para assistir o jogo do Atlético Mineiro, vulgo "Galo", pois ela, além de ser tricolor de paixão, é galo doente! Paramos num bar, que de boteco não tinha nada, tomamos uma birita, pois era muito caro e como ainda estava cedo para o jogo, resolvemos procurar um boteco de verdade e achamos! O bar é reduto do "galo", é como se chama o Atlético/MG aqui em BH pelos torcedores e esse apelido vem do número 13 do time, que no jogo do bicho é galo! A gente também é cultura.

Quando chegamos no bar, adivinhe qual o jogo que estava passando? Do Vitorinha... Não precisa nem dizer que Veronica e Goreth ficaram felizes em ver o gatinho ganhar do Criciúma. Aí já viu né?! Começa a perturbação das torcedoras do Bahia, diga-se eu e Leide versus Gó e Veo. Piada de lá e piada de cá, eis que começou o jogo entre Atlético/MG X Figueirense e ficamos secando o "galo", pois o resultado de uma derrota, ajudaria o meu Baêa e deu certo, pois o galo perdeu de virada por 1 x 2 para o Figueirense.

Assim, acaba o nosso primeiro dia em BH. Amanhã iremos acordar cedo para conhecer a Feira Hippie, a maior do genêro da América Latina e depois iremos para Inhotin.

Bejim,

Indira









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