sábado, 19 de novembro de 2011

BH / Brumadinho / Inhotim- 2º dia

Nossaaaaa, quanta saudades desse movimento. O corre corre para escrevermos ligeiro como se pudéssemos esquecer o que vivemos.
Na verdade sabemos que os motivos são outros: queremos a companhia de quem nos acompanha sempre e para isso precisamos deixá-los atualizados em tempo quase real. Além do mais são tantas emoções que a memória pede um help.

Vamos lá ao nosso dia 13/11/11. Tínhamos programado a saída para a Feira Hippie bem cedinho, pois assim conheceríamos uma das atrações de BH que só acontece aos domingos. Foi o que fizemos. Eu e Go acordamos às 6h da manhã para nos aprontar. Indi resolveu que não iria e que dormiria um pouco mais para o passeio da tarde. Ok. Banho, café da manhã (vale a pena frisar que de todos os Hostels que ficamos este do Belo Horizonte Hostel foi o melhor e mais completo) e tudo pronto. Combinamos com Leide que ela voltaria da casa de Luana as 7h para seguirmos juntas para a feira. Quem disse que a Bonita apareceu? Marcamos as 8h30 na porta do Othon (em frente a feira)...e quem disse que nos encontramos cedo? Pois, decidimos que seguiríamos e quando ela chegasse nos ligaria.

Caminhando pela feira tratamos logo de nos perder uma da outra. Cada uma com um foco diferente fomos olhar as coisas. Roupas, bolsas, sapatos, bijus, comida tudo freneticamente organizado. Gente que saia por todos os cantos, um aperto do coelho, mas muita coisa legal.


Cada um comprou as suas besteirinhas e 10h nos encontramos na porta do Othon. Astolfo nos resgatou e seguimos para Inhotim.

No caminho paramos para almoçar no Dona Carminita (segundo Astolfo o nome é esse, confesso que não lembro). Um hotel fazenda lindo e com uma comida muito boa. Tiramos fotos, mais fotos, e mais fotos, almoçamos e seguimos todos de barriga cheia para Inhotim.










Preparação para uma super mega hiper caminhada. Chegamos. Compramos os ingressos e seguimos para o nosso passeio.




Ah! Existe a opção de comprar o acesso aos carrinhos para fazer a visita aos pontos mais distantes, porém quando chegamos (13h30/ 14h acho que foi isso) não tinha mais pulseiras.
O lugar é fantástico, com uma estrutura maravilhosa, monitores em todo o percurso e tudo muito limpo e organizado.






Seguimos para visitar as galerias escolhendo a Marcenaria como primeira. Tudo muito simples e para nós sem muito significado, mas super acreditamos que para os apreciadores de arte contemporânea seja tudo de bom.





A próxima galeria também não chamou muito a nossa atenção, uma grade com massa corrida. Oi? Ok ok. Estávamos desprovidas de intelecto cultural. E assim continuamos a caminhada.



Visitamos as obras de arte expostas nos jardins, subimos algumas ladeiras (afff) até chegarmos a galeria com uma exposição sobre o Pelourinho, mostrando o seu lado mais submundo. Confesso que de todas as galerias está foi a mais bem elaborada, porém como Soteropolitana fiquei um pouco mexida ao ver a minha cidade sendo exposta de forma bem degradante, contudo real. Um olhar sincero e real sobre as mazelas daquelas pessoas. (Nesta não pudemos tirar fotos).




Inhotim é um paraíso. Super indicamos e numa próxima visita a Belo Horizonte certamente continuaremos o passeio que não conseguimos realizar todo.
Umas 16h30 voltamos para BH. Nosso atencioso condutor já estava a nossa espera. Voltamos conversando sobre assuntos diversos: futebol, política e etc, mas eu estava com muito sono. Duas noites sem dormir bem e certa altura da viagem tirei uns cochilos.

Chegamos em BH e seguimos para o Wester House (também acho que é esse o nome), local indicado por Luana para um samba. Leide como sempre, peixincheira baixou a entrada de R$ 15,00 para R$ 10,00. Muito bom o lugar, comida boa e música bacana. Assistimos o jogo do Cruzeiro ao som dos Magnatas do Samba e Alex Ribeiro, carioca nato, filho de Roberto Ribeiro (sambista das antigas).






Leide Manuela tira da bolsa uma camisa do tal do Esporte Clube Bahia (pra mim Jahia) e faz uma farra daquelas. Até com o cantor ela tirou foto.

P.S: Publico estas duas fotos a contra gosto.





Muita alegria e por volta das 20h30 o bar fechou. Necas de comida e as 5 pessoas com fome. Paramos num restaurante próximo, nos alimentamos e seguimos para o hostel, afinal no dia seguinte teriamos mais emoções.

Enfim, este foi o nosso dia.
Um beijo cheio de saudades (já)!


Verônica.

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