quinta-feira, 15 de abril de 2010

MENDOZA - 12/04 (1º dia)


Antes de mais nada os nossos parabéns para Go. 31 anos não são 31 dias, por isso desejamos tudo de mais especial, para você, nossa grande mochileira (maleira diga-se de passagem).

Bem, como Indira escreveu no post anterior hoje foi dia de despedida. Todos os companheiros que fizemos no hostel em Bariloche estavam de partida, inclusive nós 3 (Eu, Indi e Go) que iríamos para Mendoza. Pois bem, fechamos a conta do hostel e seguimos para o Marcopollo In para imprimir as nossas passagens. Teriamos que estar na rodoviária as 15h para embarque as 16:40h. Demos um tempo no Marcopollo e seguimos de taxi para o terminal (TX 20,00 pesos = R$ 10,00).

No terminal (que de gatinho não tinha nada – muito pequeno) lanchamos e aguardamos ansiosas e morrendo de frio o nosso ônibus. Eis que na terra do nunca aponta o tal. Fomos frenéticas arrastando as malas e quando chegamos do lado de fora o baque: não era o nosso. Pediram que aguardássemos que estava chegando.

P.S: Aqui as pessoas não são pontuais, mas ok.

Finalmente chega o tal buzu da empresa Andesmar. Disseram que era uma das melhores, porém, contudo, entretanto e todavia nós definitivamente não demos tanta sorte. Ai que saudades de Max (o cara do serviço de bordo da empresa Via Bariloche). As butacas, ops, as poltronas muitooo apertadas, não deram cobertor e a televisão nem era LCD... rsrsrsrs... Somos mochileiras, made in paraguaias, mas queremos conforto ora bolas!!

Ah Sil, desculpa aí o equivoco do espanhol viu? Estamos hablando tan bien que nosotras nem queremos mais volver. Kkkkkkk. Tá uma beleza de coscarque.

Então, eu tô lá quietinha na minha poltrona, quando me aparece um senhor dizendo que eu estava na poltrona dele. Ahahahahah.... Mexe com quem tá quieto. Ele insistia em dizer que a poltrona dele era aquela, só que a dele era a 13 e a minha a 17. Pense no sem noção. Mas como eu não queria ficar ao lado dele, aceitei trocar de lugar. Lá fui eu para a primeira cadeira. Dos males o menor. O rapazinho que estava do meu lado, apesar de ter cara de terrorista era menos espaçoso, fora que a primeira cadeira superior permitiu que eu tirasse fotos bacanas.

Indira e Goreth que estavam juntas só faziam rir da minha situação e cochilar. Mas pense que no buzu teve até bingo. Eu só consegui marcar 1 número e as meninas como estavam sonolentas nem pegaram as cartelas com medo de não entender os números que o cara de coelho gritava. Daí já viu. Com um número eu não ganhei nem experiência para a próxima.

Seguimos e apesar do aperto a viagem foi tranqüila. Cerca de 15h. Chegamos em Mendoza às 9h do dia 13, terça. Ai ai ai. A odisséia estava por começar.

Como para Mendoza não viemos com hospedagem reservada, chegamos ao terminal e fomos abordadas por alguns representantes de hostels. Tínhamos a indicação do Marcos (hostel in – Bariloche) e a do cara do mochileiros.com. Tratei logo de ir ao balcão buscar o mapa e informações gerais. Com o mapa dos hostels da Cidade em mãos tratamos de ligar para os tais. O do mochileiro estava muito caro, o que Marcos indicou não atendeu então buscamos outros. Por fim, decidimos ficar com o primeiro rapaz que nos abordou na chegada. O nome do bendito era Benito. Ah filho de uma égua. Mas como tinha transfer para o hostel e o rapaz tinha cara de sincero, aceitamos a oferta dele. Chegamos ao local e fomos recebidas por Paula, a recepcionista “zaroia” e que falava um pouco de português. Fomos para o quarto e MINHA NOSSA SENHORA, O QUE ERA AQUILO?!?!?! Pense num lugar feio. Pensaram? Pois é o Life House. Não tinha atendimento que melhorasse a nossa impressão dali.

Deixamos as malas e seguimos para buscar outro lugar para ficarmos e um lugar para almoçarmos. Paramos em um hostel que também não era gatinho. Não gostamos. Continuamos a nossa busca e nos deparamos com um hostel que tínhamos ligado do terminal. Entramos e gostamos. Pelo menos era muito mais arrumado que o outro. Limpeza aqui em Mendoza não parece ser o forte da galera não, diferente de Buenos Aires e Bariloche, ou talvez nós que tenhamos procurado pouco, mas enfim, acertamos de ficar no Hostel Puerta Del Sol. E, ficamos sabendo pelo dono do hostel, que o Life House foi um asilo! kkk

Fomos também muito bem recebidas e já fechamos uma excursão para as Bodegas de Vinho e de azeite naquela mesma tarde. O passeio foi de ½ dia, onde pagamos 60,00 pesos = R$ 30 reais. A van nos pegou aqui no hostel “novo” e seguimos para a cidade de Maipu.

Visitamos a famosa Bodega Lopez, onde além de ver o processo industrial ainda degustamos alguns vinhos e espumantes. Terminada a visita fomos às compras. Um tal de Cabernet para lá, Malbec pra cá e a mala só ficando pesada.

Conhecemos nesta excursão mais brasileiros (Zeu e a filha de Brasília e um casal de senhores de São Paulo). Além deles conhecemos um casal de argentino com a filha, que caiu no samba e tudo! Eita povo que gosta da nossa terrinha!!

Terminada a visita na Lopez, seguimos para a Pasrai a empresa de azeite, azeitona, tomate seco e cremes a base de azeite. Tudo muito bom. Adquirimos algumas peças.

De lá fomos para a segunda bodega, Cavas de Don Arturo, onde o processo do vinho é totalmente artesanal. Fomos apresentadas a tudo e seguimos para a degustação. Ô parte chata. Nós nem gostamos. Hihihihi.

As meninas adquiriram alguns itens e seguimos de volta para Mendoza. Chegamos no Life House já arrumando as poucas coisas que tiramos das malas. O que mais queríamos era sair dali. Como já tínhamos fechado no hostel novo o passeio para as montanhas para as 7:30 da manhã do dia seguinte nem deu muito tempo de nos apavorarmos. A dormida foi tranqüila, sem muito estresse. Estávamos mais agoniadas pela qualidade da habitação, mas passou.

Amanhã tem mais.

Beijos e queijos.

Verônica.

Um comentário:

  1. Ola Meninas,
    Parabens Goreth que todos seus sonhos sejam materializados...
    FELIZ ANIVERSÁRIO, que DEUS a abençoe hoje e sempre. beijos
    A coisa esta ficando boa...quero dizer...depois de passar por banheiro de cortina de plastico...eca, já foi um bom treinamento para a odisséia pelos ares argentinos(outro eca...rss).
    Mas daí dormir comm os moradores de rua..hummm terrivel (e vocês nem estão fazendo o filme A PROCURA DA FELICIDADE)..rssssssssss
    Mas toda experiência é valida..
    Se cuidem...Goreth não coma muito bolo...rsss
    Cade o 4 elemento??
    Beijossssssssssssss

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